Greve de roteiristas pode paralisar filmes e séries

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E de quantas greves você já ouviu falar? Aquela de uma indústria no interior de São Paulo ou dos trabalhadores de uma fábrica local você nem deu bola. Outras até podem ter atrapalhado sua vida, como de professores ou de motoristas de ônibus.

Porém, uma que começou nesses últimos dias promete abalar as estruturas do mundo do entretenimento, estragando o prazer de muita gente: a greve dos roteiristas de Hollywood. No total são 12 mil roteiristas, todos integrantes do sindicato Writers Guild of America (WGA), que reivindicam melhorias nos seus ganhos com a comercialização de filmes e séries.

E o que você e eu perdemos nessa história toda? Simples. Filmes e séries. Com os roteiristas em greve, apenas os roteiros já finalizados poderão ser colocados em prática. Isso significa que: quem tem roteiro tem, quem não tem, não terá mais. Pelo menos enquanto a greve durar.

Pra você ter uma idéia da m… que tudo isso pode gerar, a quarta temporada de Lost pode ficar para 2009. Isso sem contar Heroes: Origin, que foi adiada e outras tantas que podem ser suspensas.

Além deles, quem sofrerá ainda mais são os telespectadores de programas ao vivo nos EUA, já que estes não podem armazenar scripts, passando assim a reprisar as atrações.

E porque essa galera decidiu fazer piquete? Como eu disse, para ganhar mais. A situação é a seguinte: hoje, para cada DVD de sua respectiva obra, cada roteirista ganha 0,04 centavos. Eles querem 0,08. Sem contar que querem também participação nos lucros obtidos com novas tecnologias como celulares, internet e qualquer outro tipo que contenha suas obras. Até passeata a galera fez (foto).

A indústria cinematográfica não parece querer ceder e afirma que a situação poderia se contornada de outra forma. O WGA não abre mão de suas reivindicações. A briga promete continuar por alguns meses. A última greve da classe durou 22 semanas e custou 500 milhões de dólares aos cofres dos estúdios. Essa pode custar mais de 1 bilhão. Prejuízo para eles e, infelizmente, para nós.

Fonte: Blog do Cinema com Rapadura
G1 Cinema

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