Há mesmo necessidade em guardar o desnecessário?

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Não é de agora que costumo ver pela internet gente em dúvida se deve ou não guardar bens antigos e/ou colecionáveis em casa. Sendo mais específico, falo de objetos como fitas VHS e discos de vinil, além de revistas, livros, brinquedos e o mais recente da lista, o quase obsoleto CD.

A maioria das pessoas que se questiona sobre a necessidade de manter tudo isso consigo, reclama, principalmente, da falta de espaço para armazenagem, além da preocupação com a conservação, que aliados ao desinteresse pelo conteúdo que há tempos já não é de grande valia, proporciona um desejo maior em se livrar de tudo aquilo que, muitas vezes, alcança o desagradável status de “tralha”.

Ora, mas se estamos falando de coisas que só andam trazendo empecilhos aos seus donos, o que os faz mantê-las sobre seus domínios? Simples, a incômoda sensação de que em um determinado momento, aquele disco de vinil que seu pai te deu no início da década de 90 vai, novamente, te encher os olhos, mesmo que você tenha toda a discografia do referido artista em seu PC, em uma qualidade amplamente melhor e muito mais fácil de ser ouvida. Ou então que seus filhos irão se interessar por suas amareladas fitas de Super Nintendo, mesmo sabendo que quando eles tiverem idade para desfrutar de um vídeo-game, estes terão jogos com gráficos semelhantes ao de um filme com pessoas reais.

Ou seja, é o medo de sentir falta que faz muitos ficarem presos à coisas que não têm mais serventia para eles. O que é um erro crasso, digamos. Fica então a minha singela sugestão a todos que assim pensam.

Se não quiser, simplesmente, doar todos os bens que não se têm mais apreço, que seja mais, por assim dizer, esperto e venda-os. Para algum amigo, vizinho ou parente, ou então de uma maneira mais “profissional” e que vem crescendo fortemente nos últimos anos, via algum site online de classificados no Brasil.

No fim das contas, ganha-se um trocado, deixa-se alguém que queria uma de suas coisas “inúteis” realizado e, de quebra, ainda fica com menos trabalho e mais espaço dentro de casa. Mas lembre-se, estou me referindo apenas àqueles que já não gostam mais das coisas, e não à quem coleciona ou curte muito seus bens antigos e não sabe onde colocá-los. Para esses a solução é um pouco mais cara. Quem sabe uma residência nova…

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