O Fantástico mundo dos quadrinhos: Marvel, DC, FIQ e… Rob Liefeld?!

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O texto abaixo contém SPOILERS, portanto leia por sua conta e risco

Eu amo o universo quadrinhístico, primeiro porque sou viciado nas personagens da DC e segundo porque sempre me dão matéria para colocar aqui, no Entretendo. Vamos lá então. Primeiro começaremos com o 6º FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) que confirmou a participação do gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá (10 Pãezinhos) e Rafael Grampá (Fury Water), junto de nomes como Will Conrad (Dark Avengers), Ivan Reis (Liga da Justiça), Eddy Barrows (Novos Titãs), Rafael Albuquerque (Superman/Batman) e os internacionais Guy Delisle, do Canadá, e Ben Templesmith (30 Days of Night: Blood of Christ), da Austrália. O FIQ acontecerá de 06 a 11 de outrubro, em Belo Horizonte – MG.

Já que vamos ter tantos desenhistas decenautas no FIQ, comecemos pela editora que terá o início, aqui no Brasil, das duas sagas mais desastrosas do seu universo, Crise Final e Batman RIP. Não entrarei em mais, mas é nelas que o destino do Batman é decidido. Ambas são escritas pelo escocês Grant Morrison (Batman and Robin), que está preparando as malas para se mudar para os Estados Unidos. Ele fez declarações sobre o que pretende para a revista Batman and Robin, que já teve sua segunda edição publicada. E aparentemente, pelas suas declarações, ele pretende dar a Gotham um ar mais “alegre”, para que a cidade será “morável”, atrativa para as pessoas (???). Sinceramente, neste momento, prefiro não opinar mais, já que não fará diferença e Morrison continuará a levar Batman ao período que poucos fãs gostam, que é o clima alegrinho do anos de 1960.

Já na revista Batman, haverá uma substituição repentina, devido as críticas de Judd Winick (Titans) às políticas editorias da revista. Saem ele e o desenhista Mark Bagley (Ultimate Spider-Man), para a entrada do roteirista e desenhista Tony Daniel (Batman: Battle for the Cowl). Vale lembrar que isso não é um prejuízo para Bagley, que já estava migrando para Justice League, mas Winick ficou com um destino incerto.

Mudando o rumo para a outra direção da empresa, ela conseguiu vencer a primeira etapa do processo que as filhas de Jerome Siegel (criador do Superman, ao lado de Joseph Shuster). Tá, não exatamente a DC ganhou, mas sua parceira, a Warner Bros., que juntas fazem parte do conglomerado Time/Warner. A liminar deu ganho de causa a Warner, referente as percentuais negociados com a DC, referente as franquias do cinema e da TV, mas isso ainda não terminou e um batalha foi ganha, mas não a guerra. Eu acho injusto com as famílias dos criadores, pois ainda acho que tudo relacionado ao nome do Superman, deveria ser repassado de uma forma mais justa aos familiares… Pelo menos eu esperava que fosse assim!

Ainda no universo do homem-de-aço, o puritanismo atinge as paginas da prima de Kal-El, Kara El. A Supergirl ganhou um short embaixo da saia por causa de reclamações referentes as aparições de sua calcinha nas revistas. Tanto o desenhista Jamal Igle (Tangent: Superman’s Reign) e o editor Matt Idelson se justiicam por conta do “S” estampado no peito da personagem, pois ela faz ligação direta ao Superman, sendo assim as calcinhas a mostra seria fora do contexto. Quando, nos fóruns, as pessoas mencionam a Poderosa e chamam o short de “fraldas da vergonha”, ele dizem que a Poderosa é uma mulher adulta, enquanto Kara é uma simples adolescente (humpf!). O que era uma minissaia, já virou um saiote, indo até metade das coxas, agora dão a menina um short, vá ser puritano assim lá nas terras de Kandor. Se for o caso, deixem então somente o short, é menos ridículo!

Viremos de direção então, vamos à Marvel, onde o escritor Brian Michael Bendis (Ultimate Spider-Man) revela as capas da primeira edição de Spiper-Woman, revista que ele está desenvolvendo tem três anos e agora sairá em setembro deste ano. As capas são do desenhista da série, Alex Maleev (Secret Invasion: Dark Reign) e do consagrado Alex Ross (Justiça).

Indo para outro ponto da editora, após a polêmica homossexualidade de Rictor e Shatterstar serem reveladas, o polêmico desenhista (não tenho tanta certeza que ele seja) e roteirista Rob Liefeld (Youngblood) veio a toma para dizer que seu personagem não é gay. Ele fala que quando criou Shatterstar, sempre o viu como um guerreiro igual o gladiador Maximus ou os espartanos. E ainda diz que não tem nada contra gays ou personagens gays, desde que sejam criados para serem, ao contrário de Shatterstar. Quando os fãs questionaram todo o desenvolvimento que o personagem ganhou, ele foi categórico a ainda afirmar que não concorda, mas o atual roteirista de X-Factor, Peter David, diz que não mudará nada do que escreveu, matendo a relação de ambos os personagens do jeito que está.

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3 Comentários

  1. Felipe Malta disse:

    Shattestar e Rictor Gays???!!!!!!!

    Isso é o cumulõ!!!

    Eu não gosto muito dos trabalhos de liefeld, e sempre gostei dos trabalhos do peter david desde a época do Incrivel Hulk na abril, mas agora ele forçou.

  2. Paulo Pacheco disse:

    Oi pessoal, sou da ZnorT!, agência de ilustração de Curitiba e estamos organizando a exposição do Joe Bennett no FIQ.

    Para curiosidades, informações e troca de idéias com o Joe, acessem noso blog http://blog.znort.com.br/ e nosso site http://www.znortilustradores.com.br/joebennett.ht

    Grande abraço e até o FIQ!!

    Paulo Pacheco

    ZnoooooooooooorT!

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