O futuro de Avatar

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Eu conheci o futuro de James Cameron e me empolguei. Foram 15 anos de espera desde que ele terminou Titanic, onde havia prometido este filme, mas não achando a tecnologia da época pronta para tocá-lo, ele esperou e em 18 de dezembro de 2009, nos entregou um maravilhoso presente.

Eu fui assistir dia 23, em 3D, e simplesmente fique extasiado com o que vi. Quem presta bem atenção no filme, vê várias tradições culturais de vários povos sendo abordadas. Desde cultura samurai, até dos nativos americanos, passando por culturas africanas e dos aborígenes australianos. O culto pela terra, pela natureza, a comunhão com tudo a sua volta, demonstra uma tremenda preocupação do diretor e autor do filme para que uma mensagem seja passada.

Isso é novidade? Não. Pelo contrário, é bem clichê e vemos isso em vários filmes de ficção, mas o que te deixa fascinado é que Pandora tem essência, é um planeta vivo, que respira e gera vida.

A sinopse é a mesma que pode ser vista em vários outros sites: Jake Sully (Sam Worthington) é um ex-fuzileiro naval, confinado a uma cadeira de rodas, que é convocado para assumir o posto de seu irmão Pandora, planeta que está sendo colonizado por uma indústria mineradora. Ele é introduzido no projeto Avatar, aonde sua mente é unida a um espécime geneticamente manipulado com DNA humano e DNA dos Na’vi, povo nativo de Pandora. Após conviver e conhecer a cultura daquele povo, Jake decide ajudá-los a banir do seu planeta a empresa, mas para isso precisa enfrentar um grande exército que ali se encontra.

Quando eu fui assistir ao filme, juro que não esperava muito, pelo contrário, acreditava que seria monótono e enfadonho como Titanic (aonde todos foram, mesmo conhecendo o final), mas me surpreendi.

Uma viagem à cultura de um povo alienígena. É assim que posso chamar Avatar. Um elenco de estrelas, uma construção de planeta todo digitalizado, batalhas aéreas e em solo que podem ser já consideradas com épicas.

Alguns falam que não ouve inovação, que tudo que James Cameron fez foi usar tecnologia já conhecida. Mas não é preciso haver inovação, desde que você saiba como e quando usá-la. E é isso que o diretor faz com Avatar. Ele pega a tecnologia de CGI, de motion capture, de construção de ambiente e máquinas digitalizadas e usa de forma consistente e com um enredo de tirar o fôlego.

Se você não é chegado a filmes com histórias e mesmo assim muita ação, recomendo que não vá assistir Avatar, mas se você é chegado a uma boa história, com consciência social, mitologia, ação desenfreada e muita explosão, então Avatar é feito para você.
Eu conheci o futuro, e o futuro é Avatar!

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