Batman completa 70 anos… E daí? # parte 3

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Vai a terceira e última parte do post sobre os 70 anos do Batman

“Cidade Castigada” foi uma saga bem diferente, onde o Crocodilo se torna um cafetão e Batman tem a ajuda inusitada de seu nêmesis, O Coringa. A saga, apesar de meio louca, teve um enredo bem elaborado pelo roteirista Brian Azzarello. Só que, depois disso, não surgiu nada mais de impactante, pelo contrário, tudo caminhou para a total degradação do universo do morcego. Começou com “Por trás da Máscara”, quando decidem trazer de volta o falecido Jason Todd como Capuz Vermelho. Ele se torna um novo anti-herói do universo DC. Nesta de trazer a tona velhas lembranças, o roteirista Grant Morrison, que fora responsável no passado pela Graphic Novel “Asilo Arkham”, decidiu também trazer lembranças do passado, como o filho perdido de Bruce Wayne.

Na minissérie “Reino do Amanhã”, o filho de Bruce se chama Ibn al Xu’ffasch (Filho do Morcego, em árabe) e é mostrado como o líder da organização que pertenceu ao seu avô, Ra’s Al Ghul. Já em “Batman e Filho”, o nome do garoto é Damian Wayne. Esta história começa em “Filho do Demônio”, quando Bruce tem uma relação com Tália e daí surge o filho de ambos. Ela engana o morcego, dizendo que a criança morrera no parto, mas Tália simplesmente a deu para adoção. Esta história foi escrita por Mike W. Barr e foi considerada como uma história das minisséries do Elseworld, só que DiDio não achava assim e preferiu trazer o garoto de volta.

Durante a saga “Crise Infinita”, a decisão inicial de DiDio era o assassinato de Dick Grayson, mas não conseguiu levar a frente, pois sofriam problemas com os direitos autorais do nome do Superboy, preferindo assim assassiná-lo. Possivelmente triste por não ter matado Dick, DiDio tomou a decisão de que deveriam fazer algo grande e então matar o Batman. Só que a coisa não seria tão fácil. Primeiro eles o destruiriam psicologicamente, depois “fingiriam” que ele estava morto, para depois matá-lo por definitivo (até o momento em que lerem isso, acredito que ele ainda estará morto!).

A coisa toda foi elaborada por Grant Morrison, que além de responsável por “Batman: R.I.P.”, também era responsável por “Crise Final”. Morrison, depois de trazer o filho do Batman de volta, trouxe outros personagens já esquecidos, como os Batmen de Todas as Nações ou Clube de Heróis. Além disso, o Batman enfrenta um novo grupo, A Luva Negra, liderados pelo seu suposto pai, Dr. Simon Hurt, que diz ser o falecido Thomas Wayne. A saga R.I.P. termina com uma explosão de um helicóptero, onde estão Batman e Hurt, mas não é aí que o Batman morre. Para piorar ainda mais a situação, Morrison o faz sobreviver para enfrentar Darkseid e então ser chacinado pela Sanção Ômega.

Agora, nos Estados Unidos (e em breve aqui), vê-se uma batalha para ver quem usará a máscara do Batman. Na batalha temos Dick Grayson, Tim Drake e Jason Todd, tentando ser o novo Batman, mas parece que mais surpresas virão, então temos de esperar e torcer que, quando Batman fizer 71 anos, ele esteja de volta.

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